terça-feira, 13 de setembro de 2011

QUANDO O PECADO NÃO EMCOMODA MAIS

E quando o pecado não incomoda mais...

 
Em Efésios 4.19, Paulo fala que alguns tinham perdido a sensibilidade e se entregaram a dissolução. Perderam a sensibilidade, neste caso, significa que eles perderam a capacidade de sentir o grau da gravidade do seu pecado. Eles não se  incomodam mais com o erro (pecado).
Há um sentido, de libertinagem, nesta palavra. Dá a ideia que a pessoa dissoluta tem direito de fazer o que faz.
Em Gálatas 5.1, está escrito que é para a liberdade (eleutheria – liberdade legítima, principalmente a moral ou cerimonial) que Cristo nos libertou. Mas que não devemos usar desta liberdade para dar ocasião à carne (Gl 5.13).
Ela (dissolução) é base para muitos pecados. Não somente pecados sexuais, mas qualquer um, devido a ‘licenciosidade’ (o que eu faço não importa para os outros; se eu fizer, não é errado; ‘no meu caso é diferente’). Assim, se forma uma base para que a pessoa firme sua conduta errada, de um modo que pareça ‘legal’. Na verdade, se tornou escravo dela, pois o que é vencido pelo pecado torna-se escravo dele (2Pe 2.19).
Satanás tem cegado o entendimento do homem ao ponto de não mais se sentir incomodado ou culpado com as coisas erradas e ainda assim,  arruma as suas desculpas para ficar mais confortável no erro. Porém as pessoas não perceberam que estão caminhando para um abismo. Oseias 4:14b ”E assim um povo sem juízo caminha rápido para a destruição!”. Isto mesmo, o homem esta caminhando para a sua própria destruição e não consegue enxergar isto, por que lhe foi cegado o entendimento. E o mais preocupante e que a maioria das pessoas que estão se enganando, são na maioria pessoas que se desviaram do caminho do Senhor.
É impressionante que, na tentativa de se livrarem da culpa e da vergonha, tornam-se escravos da pior espécie.  Enganados e seduzidos pelos seus desejos, são como escravos do barco amarrados aos remos de seus desejos ­ remando em direção às suas concupiscências.  Pedro fala dos falsos mestres que "proferindo palavras jactanciosas de vaidade, engodam com paixões carnais, por suas libertinagens . . . prometendo-lhes liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção, pois aquele que é vencido fica escravo do vencedor" (2 Pedro 2:18-19).

Que devemos fazer?  Seria de grande ajuda fazermos um estudo cuidadoso e refletido de 2 Pedro 2.  Esse texto trata desse pecado mais que qualquer outro capítulo da Bíblia.  Também precisamos ouvir a Pedro quando diz que o mundo "estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão".  Nossas vidas devem ser diferentes.  Paulo afirma:  "Já é hora de vos despertardes do sono . . . deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz . . . Andemos dignamente . . . e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências" (Romanos 13:11-14).  Evitar esse pecado não acontecerá por acaso.  Requer consciência, esforço concentrado de nossa parte.  E, se nos encontrarmos envolvidos nele, devemos saber que podemos ser perdoados.  Arrependa-se! (2 Coríntios 12:2

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